Tem sido um final de ano avassalador.
Tirando o habitual da jornada tripla (analista de sistemas + escritor + pai de família), estas últimas semanas tem sido mais complexas do que o normal. O dia não tem horas o suficiente, então durmo menos. Como durmo menos, rendo menos no dia seguinte. Rendendo menos o trabalho se empilha. E quando vemos estamos à beira de uma avalanche a qual não temos como escapar.
E, como se não fosse o suficiente lidar com este estresse, hoje eu e minha esposa entristecemos com a notícia da morte de sua avó, a alegre Dona Maria Amélia (ou Mara, para os íntimos). A dor foi maior pois não a víamos há algum tempo, desde que ela se mudou para a casa da filha em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro. Ela não estava bem há cerca de uma semana, quando foi hospitalizada, e infelizmente sucumbiu hoje de madrugada.
Vó Maria (como minha filha a chamava) era uma figura ímpar. Ela e minha esposa tinham uma ligação muito especial. Minha primeira lembrança dela foi quando conheci Tatiana, que me avisou que a avó, por motivos obscuros, não queria que ela se casasse com um espanhol. Para quem não sabe, sou neto de ciganos espanhóis. Mesmo assim Dona Mara foi sempre uma boa companheira e nos ajudou muito no começo de nossa relação. E, mesmo em meio às crises familiares, sempre arrumava tempo para um sorriso e uma canção. Era uma mulher exemplar e que vai deixar muitas saudades.
Muito obrigado por tudo, Vó Maria.
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