20 janeiro 2009

Não é o Zebedeu

E então eu sumi. Desapareci, desconectei, desanuviei.

Sumi voluntariamente. Decidi que, já que não me encontro, talvez se eu desaparecesse pudesse ser encontrado.

Não fui.

Ao menos não inteiramente.

Divago. Tento escrever. Mais por vício que por ter o que contar. Até tenho o que contar, mas não quero. Não ainda. Talvez material para futura referência. Odeio fatos quando os narro. De alguma maneira quando conto um caso verídico ele não parece mais tão interessante. A menos não para mim.

Ontem comecei um livro. A primeira frase é: "Toda memória é fictícia".

Ontem não terminei um conto. A última linha foi: "- Com ninguém. Dorme".

(Talvez eu devesse ler mais o que eu escrevo)

Começo coisas demais. Comecei o livro aí em cima umas 3 vezes. Já o conto não terminei nenhuma vez ainda. Vou terminar ou isto é uma pergunta?

O problema de terminar uma vez com sucesso torna-me mais crítico com relação aos próximos.

(Talvez eu não devesse escrever bêbado)

Muito tempo gera muitas idéias.

Mas dá uma preguiça...

Um conto preguiçoso: "O telefone tocou em seu último suspiro".

O título é "Clichê".

Pronto, escrevi.

O que mais vocês querem de mim?