21 dezembro 2007

Escadarias para o Céu

Ontem topei com esta página aqui onde fizeram uma compilação com 101 versões gravadas de Stairway to Heaven, do Led Zeppelin. Tem algumas muito boas, outras razoáveis, muitas ruins e várias engraçadíssimas (não perca a versão tirolesa). Num arroubo de insanidade baixei uma a uma, gravei um CD e fiquei ouvindo no carro.

Tirando todas as gozações que sofri por essa minha prosaica loucura, a experiência me revelou algo importante. Algo que quero passar a vocês, escritores e artistas em geral. Pode ser bobagem, mas é inegável a contribuição cultural que uma única música pode ter realizado. Sinceramente nem considero essa a melhor música do Zeppelin, mas de longe é a mais icônica (tanto que Robert Plant por muitos anos se recusou a cantá-la argumentando que não lembrava a letra, demonstrando o quanto estava enfastiado com a referência). É a música que imortalizou a banda, que a tornou o bastião que ela é hoje. E será assim por muito tempo ainda.

É isso que nós, pretensos artistas, devemos almejar com nossa criação. Devemos sempre querer não apenas refletir nossos egos em nossas obras. Temos que refletir o ego geral, o ego mundial. Temos que fazer a coisa toda funcionar através de nossas intervenções. Fazer as pessoas não só assimilarem, mas criarem em cima. Devemos ser originais, buscando sempre a perfeição e aquele momento marcante que nos imortalizará por toda a história.

Como eu já disse diversas vezes, escrever não é fácil. Se deseja mesmo trilhar este caminho, não o faça querendo apenas migalhas. Ou vá para as cabeças ou nem comece. Não imite, copie ou chupinhe outros artistas. Por mais que algumas versões da música sejam interessantes, elas nunca chegarão ao pés da original. Simplesmente porque ela FOI original. Ponto.

Ou você acha que uma maluca cantando a música em ritmo tirolês será o que ficará para a história?

18 dezembro 2007

Lição insone

"É assim que as histórias assustadoras funcionam, ecoando algum temor antigo. Recriando um pavor esquecido. Algo que preferimos achar que já superamos. Mas que ainda nos pode fazer chorar de terror. Algo que já tínhamos esperança de ver curado."
Trecho de "Assombro", de Chuck Palahniuk

17 dezembro 2007

"A gente senta e escreve"


É isso que eu normalmente respondo quando me fazem a reincidente pergunta: "E como é que você faz para escrever?". É isso. Simples assim. Não tem mágica, vodu, macumba ou pactos satânicos envolvendo o sangue de doze unicórnios virgens. Senta e escreve. Viu? Fácil.

Então, Alexandre Heredia, escritor, por que você não...

SENTA

e

ESCREVE?

05 dezembro 2007

Noite de Autógrafos: Theatro dos Vampiros

Quem não teve oportunidade de comparecer ao concorridíssimo lançamento de "O Legado de Bathory" e quer ainda este ano ter em mãos um exemplar autografado, terá mais uma chance.

Dia 8/12 (sábado) estarei no Theatro dos Vampiros, uma festa já tradicional que ocorrerá no Fofinho Rock Bar, autografando livros. Além de, claro, muita dicotecagem e bandas a noite inteira. Venham, apareçam pra tomar umas doses e conversar. Garanto que vai ser um barato.

Seguem as coordenadas:

Theatro dos Vampiros
dia 8/12/2007 - das 23 às 6hs

Local: Fofinho Rock Bar
Av. Celso Garcia, 2728
[próximo ao metrô Belém]
http://www.fofinhorockbar.com.br
Preços: R$ 10,00 (c/ flyer) e R$ 13,00 (s/ flyer)

Maiores informações: http://eventogotico.nafoto.net/

Vejo vocês lá!